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Will Smith se junta a J Balvin no Coachella e canta hit ‘Men in Black’

Will Smith (esq.) e J Balvin em show do astro colombiano de reggaeton no festival Coachella, em Indio, na Califórnia | 14.abr.2024/Reprodução

Will Smith (esq.) e J Balvin em show do astro colombiano de reggaeton no festival Coachella, em Indio, na Califórnia | 14.abr.2024/Reprodução

Trajado de terno preto e óculos escuros, Will Smith fez uma participação especial no show de J Balvin, neste domingo (14), no Coachella, em Indio, na Califórnia. O ator e músico cantou “Men in Black”, sucesso de 1997 da trilha sonora do filme homônimo em inglês, que ficou conhecido no Brasil como “MIB – Homens de Preto”.

Estrela de três filmes da franquia, Smith apareceu usando o visual icônico que se tornou sinônimo dos agentes que lutam contra alienígenas no longa. Junto de Balvin e ETs verdes dançando ao fundo, Will Smith cantou uma parte do hit que faz parte do álbum de estréia dele, “Big Willie Style”, lançado em novembro de 1997.

De forma apropriada, Smith encerrou a performance com uma referência ao filme, com um “neuralizador de memória” que o fez desaparecer e deixar o público e palco do festival completamente no escuro.

A participação do astro hollywoodiano como Agente J, nome do personagem dele no filme, no set do cantor colombiano fez ainda mais sentido, já que a temática visual da apresentação tinha relação com aliens.

Balvin misturou o reggaeton com batidas de EDM, com sucessos recentes como “Colmillo” e “Dientes” e outras um pouco mais antigas como “Ginza” e sua conhecida participação em “Con Altura”, de Rosalía.

Além do astro colombiano do reggaeton, o Coachella recebeu neste domingo (14) shows de Doja Cat e Ludmilla, a primeira artista negra e latino-americana a cantar no palco principal do festival.

A cantora brasileira estreou no deserto californiano com mensagem gravada por Beyoncé e discurso da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), em defesa da igualdade de direitos para as minorias, antes de subir ao palco.

Ludmilla surgiu em cena ao som de “Rainha da Favela”, com os versos “foca no meu bumbum”. Foram cerca de 50 minutos de apresentação da brasileira, que levou o baile de favela aos EUA e passou pelo funk, pagode e pop.

Nas faixas “Maliciosa” e “Maldivas”, como tradicionalmente ocorre, sua mulher, Brunna Gonçalves, apareceu para interagir e selou a participação com um beijo na parceira.

Outro momento marcante foi a inédita apresentação ao vivo que Lud fez de seu primeiro hit em espanhol, “Piña Colada”, com a participação especial do cantor colombiano Ryan Castro.

Já Doja Cat, responsável por fechar os trabalhos do primeiro fim de semana de shows do Coachella, fez uma apresentação com foco nas rimas e no hip hop, e menos destaque para faixas mais conhecidas, como “Kiss me More” e “Woman”, as duas músicas dela com mais execuções no Spotify com mais de 3 bilhões de plays, somadas.

Durante o set, ela trouxe como convidado especial 21 Savage para a estreia ao vivo de “N.H.I.E.”, do último álbum do rapper, “American Dream”, lançado em janeiro. O artista está confirmado como uma das atrações do Rock in Rio 2024, no Rio de Janeiro, em 13 de setembro, no mesmo dia de Travis Scott.

O rapper Teezo Touchdown também se juntou a Doja, para a estreia ao vivo de “Masc”, faixa que saiu este ano na versão “deluxe” do álbum “Scarlet”, do ano passado, enquanto A$AP Rocky participou da estréia de “URRRGE!!!!!!!!!!”, também presente da versão mais recente do álbum da principal headliner do dia.

O grupo vocal feminino sul-africano The Joy também participou do show de Doja Cat durante a performance de “Shutcho”.


YG Marley foi mais um que chamou atenção de seu show pelos convidados ao levar sua mãe, Lauryn Hill, para o palco do Coachella. Vestida com um terno amarelo vibrante, ela deu apoio ao set do filho com os clássicos de sua carreira solo, “Ex-Factor” e “Lost Ones”.

Ela ainda cantou um pouco de “Killing Me Softly”, do Fugees, para dar as boas-vindas ao colega de banda, Wyclef Jean, e dar início a uma reunião parcial do lendário grupo de hip hop, já que Pras Michael, não estava presente.

Juntos, os dois cantaram o sucesso “Fu-Gee-La”, que serviu para introduzir mais dois convidados de YG: os rappers Busta Rhymes e o parceiro dele, Spliff Star. Com todos no palco, ainda foi feita uma homenagem ao avô de YG, Bob Marley, com a execução de trechos de “One Love” e “Exodus” do rei do reggae.

Justin Bieber Bieber foi outro convidado especial a participar do Coachella. O astro pop participou do show da nigeriana Tems, para cantar a versão remixada de “Essence”, do nigeriano Wizkid, que também participou do show da cantora junto com Bieber.

Queridinho dos indies brasileiros, Mac Demarco participou do show do rapper Lil Yachty, para cantar duas músicas de sua própria discografia: “On The Level”, tirada do álbum “This Old Dog”, de 2017, e “Chamber Of Reflection”, do álbum “Salad Days”, lançado há 10 anos.

A 23ª edição do festival teve início na última sexta-feira (12), com apresentações de Lana Del Rey, Deftones, Sabrina Carpenter e uma aparição surpresa de Shakira no set do DJ e produtor argentino Bizarrap.

No sábado (13), o destaque foi para Tyler, the Creator, o retorno do No Doubt aos palcos depois de quase uma década, Blur, Jon Batiste, Vampire Weekend e Sublime com o filho do falecido Bradley Nowell, Jokob, em seu lugar como guitarrista e vocalista da lendária banda de reggae e rock.

O festival retorna ao Empire Polo Grounds no próximo fim de semana, mantendo a mesma programação. Ainda é possível adquirir o pacote para os três dias de evento, de 19 a 21 de abril. Os preços começam em US$ 499 (R$ 2.515) e a compra pode ser feita no site oficial do Coachella.

Coachella 2024

Quando: 12 a 14 de abril e 19 a 21 de abril
Onde: Indio, Califórnia
Quanto: US$ 499 (R$ 2.515) a US$ 1.069 (R$ 5.389) pacote de três dias do segundo fim de semana do festival
Mais informações: coachella.com