- Publicidade -publicidade

Ser travesti no Brasil é muito difícil, diz Liniker com 3 prêmios no Grammy Latino 2025

Cantora foi premiada por ‘Caju’ e ‘Veludo Marrom’ e se emocionou ao falar sobre dificuldades

Liniker posa com prêmios de melhor álbum de pop contemporâneo em língua portuguesa e melhor interpretação urbana em língua portuguesa, pelo álbum "Caju", na cerimônia da 26ª edição do Grammy Latino Mandalay Bay Convention Center, em Las Vegas, nos Estados Unidos | Greg Doherty - 13.nov.2025/Getty Images/Divulgação
Liniker posa com prêmios de melhor álbum de pop contemporâneo em língua portuguesa e melhor interpretação urbana em língua portuguesa, pelo álbum "Caju", na cerimônia da 26ª edição do Grammy Latino Mandalay Bay Convention Center, em Las Vegas, nos Estados Unidos | Greg Doherty - 13.nov.2025/Getty Images/Divulgação

Liniker foi a grande representante da música brasileira na 26ª edição do Grammy Latino, realizada nesta quinta-feira (13), em Las Vegas. A cantora e compositora conquistou três prêmios por seu álbum “Caju” e fez um dos discursos mais potentes da noite.

Ao receber um dos troféus, a artista se emocionou e destacou a importância de sua vitória. “Ser uma travesti compositora no Brasil que mata a gente é difícil demais. Então, que cada vez mais a nossa história possa ser contada e celebrada como hoje”, declarou.

A cantora venceu nas categorias de melhor canção em língua portuguesa, com a faixa “Veludo Marrom”, melhor álbum de pop contemporâneo em língua portuguesa, com “Caju”, e melhor interpretação urbana em língua portuguesa, pela faixa-título do mesmo disco.

Ser uma travesti compositora no Brasil que mata a gente é difícil demais. Então, que cada vez mais a nossa história possa ser contada e celebrada como hoje
Liniker
em discurso na cerimônia do Grammy Latino 2025

Além dos prêmios, Liniker também se apresentou na cerimônia. A artista cantou “Negona dos Olhos Terríveis”, faixa de seu premiado álbum “Caju”.

O álbum “Caju”, lançado em agosto de 2024, consolidou a artista como uma das vozes mais importantes de sua geração e figurou em diversas listas de melhores do ano.

O reconhecimento a Liniker na edição de 2025 foi além das categorias brasileiras. Ela também foi indicada nas disputas principais de gravação do ano (“Ao Teu Lado”), álbum do ano (“Caju”) e canção do ano (“Veludo Marrom”).

A vitória tripla deste ano se soma ao prêmio que a artista já havia conquistado em 2024, quando venceu como melhor álbum de música popular brasileira por “Indigo Borboleta Anil”.

A noite também celebrou outros nomes da música brasileira. O BaianaSystem venceu como melhor álbum de rock ou de música alternativa em língua portuguesa por “O Mundo Dá Voltas”. Luedji Luna levou o prêmio de melhor álbum de música popular brasileira com “Um Mar pra Cada Um”.

O projeto “Dominguinho”, de João Gomes, Mestrinho e Jota.pê, foi premiado como melhor álbum de música de raízes em língua portuguesa. Já Chitãozinho & Xororó ganharam como melhor álbum de música sertaneja com “José & Durval”.

A premiação teve o porto-riquenho Bad Bunny como o grande vencedor, levando para casa o troféu de álbum do ano por “Debí Tirar Más Fotos”. A colombiana Karol G venceu na categoria de canção do ano com “Si Antes Te Hubiera Conocido”.

- Publicidade -publicidade
Leia Mais
- Publicidade -publicidade
- Publicidade -publicidade