Duas semanas após a morte de Ozzy Osbourne em 22 de julho, a causa oficial foi revelada. De acordo com o atestado de óbito, o músico de 76 anos morreu em decorrência de uma parada cardíaca “fora do hospital”.
O documento, registrado em Londres por sua filha Aimée Osbourne, detalha as condições que levaram ao ataque cardíaco, citando um infarto agudo do miocárdio e, como causas conjuntas, doença arterial coronariana e a doença de Parkinson. Na ocasião do anúncio da morte do Príncipe das Trevas, a família não havia divulgado a causa.
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O atestado de óbito também lista a ocupação de Ozzy como “compositor, artista e lenda do rock”. No dia de sua morte, uma ambulância aérea foi acionada para sua casa em Buckinghamshire, na Inglaterra, e o levou a um hospital nos subúrbios de Londres, mas ele não resistiu.
O vocalista do Black Sabbath já enfrentava um longo histórico de problemas de saúde. Ele havia revelado o diagnóstico de Parkinson em 2019 e, em fevereiro daquele ano, afirmou que não conseguia mais andar, o que o afastou dos palcos.
Apesar das limitações, o artista realizou sua despedida definitiva dos palcos apenas 17 dias antes de falecer. No evento “Back to the Beginning”, em 5 de julho, ele se reuniu com a formação original do Black Sabbath e fez uma performance emocionante, mesmo sentado em um trono.
“É minha vez de ir ‘de volta para o começo’… Hora de retribuir ao lugar onde eu nasci”, declarou o músico na época sobre o show em sua cidade natal, Birmingham, que também contou com homenagens de bandas como Metallica e Guns N’ Roses.
A morte do ícone gerou uma onda de tributos de artistas de diversos gêneros. O Oasis dedicou “Rock ’n’ Roll Star” a ele em um show em Wembley, e o Offspring tem incluído um cover de “Crazy Train” em suas apresentações.
Na última quarta-feira (30), o funeral público de Ozzy reuniu milhares de fãs e a família em uma procissão pelas ruas de Birmingham, que celebrou o legado do artista com música e homenagens.
Fotos do cortejo fúnebre de Ozzy Osbourne em Birmingham, na Inglaterra
