Céline Dion foi a responsável pelo show que encerrou nesta sexta-feira (26) a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris. A cantora canadense cantou em um palco montado na Torre Eiffel, na capital francesa, “Hymne l’amour”, um clássico de Édith Piaf,
Aos 56 anos, a artista estava afastada dos palcos já havia quatro anos, após o diagnóstico de uma doença neurológica rara: a síndrome da pessoa rígida.
O problema de saúde foi diagnosticado em agosto de 2022, mas a cantora divulgou o problema em dezembro do mesmo ano. “Tenho lidado com problemas de saúde há muito tempo, e tem sido muito difícil para mim enfrentar esses desafios e falar sobre tudo o que tenho passado”, disse em suas redes sociais ao anunciar o cancelamento de uma série de shows na Europa em 2023.
“[A síndrome] afeta algo como uma pessoa em um milhão. Enquanto ainda estamos aprendendo sobre essa condição rara, agora sabemos que é isso que vem causando todos os espasmos que venho tendo”, continou em vídeo, dizendo que ainda os espasmos afetavam seu caminhar e a utilização das cordas vocais.
Ainda não foi encontrada a cura para o problema, mas tratamentos com medicamentos como relaxantes musculares, terapias imunossurpressoras e imunoglobulinas podem aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
No documentário “I Am: Celine Dion”, lançado em 25 de junho de 2024 no catálogo do Prime Video, ela retrata a vida após o diagnóstico e explica como é afetada. “Quando tento respirar, meus pulmões ficam bem; é o que está na frente dos meus pulmões que é tão rígido, devido à síndrome da pessoa rígida”. Na sequência, tenta cantar, mas sem sucesso, e declara enquanto chora: “É isso que acontece e é muito difícil para mim mostrar isso para você”.
A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2024 contaram ainda com performances de artistas como a americana Lady Gaga, Aya Nakamura, cantora francesa de origem malinesa, e a banda de heavy metal francesa Gojira.