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Quero cantar igual ao Ozzy e sonho em fazer feat, diz Marina Sena, fã de Black Sabbath

Cantora mineira subiu ao palco principal do festival João Rock, em Ribeirão Preto (interior de São Paulo)

Marina Sena em show da turnê 'Vício Inerente 2.0' na 21ª edição do festival João Rock, no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto (interior de SP) | Francisco Cepeda - 8.jun.2024/Divulgação

Marina Sena em show da turnê 'Vício Inerente 2.0' na 21ª edição do festival João Rock, no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto (interior de SP) | Francisco Cepeda - 8.jun.2024/Divulgação

Marina Sena é um dos principais nomes da música pop no Brasil. A mineira de 27 anos despontou no cenário fortemente nos últimos anos e figura nos principais eventos nacionais e já transita em shows e festivais fora do país. Neste sábado (8), ela foi uma das atrações do João Rock, que reuniu 70 mil pessoas no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto (interior de São Paulo).

A dona de hits como “Ombrim” e “Por Supuesto” apresentou o show repaginado de “Vício Inerente”, seu segundo álbum de estúdio, lançado em abril de 2023. A performance “2.0” mescla canções do “De Primeira”, seu disco de estreia de 2021, vem com novas coreografias e resgata o violão, mas mantém a sensualidade de seu trabalho.

Na cidade paulista, Marina Sena enfrentou o sol do meio de tarde, cantou, dançou e dedilhou o violão em um setlist, dividido em quatro blocos. Foram faixas como “Dano Sarrada”, “Sonho Bom“, “Me Toca”, “Que Tal”, “Mande um Sinal”, “Voltei pra Mim”, além de “Vapor Barato”, sucesso de Gal Costa, de quem a artista de Taiobeiras (MG) se declara fã. O festival, que originalmente se dedicava ao rock, há algumas edições abriu espaço para outros gêneros, como pop, rap, MPB e samba.

Marina Sena em show da turnê 'Vício Inerente 2.0' na 21ª edição do festival João Rock, no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto (interior de SP) | Rafael Cautella - 8.jun.2024/Divulgação
Marina Sena em show da turnê ‘Vício Inerente 2.0’ na 21ª edição do festival João Rock, no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto (interior de SP) | Rafael Cautella – 8.jun.2024/Divulgação

Marina Sena recebeu o Portal Lineup no camarim após o show e, simpática e sorridente, falou sobre a evolução de sua carreira e da performance, movimento semelhante ao que já havia acontecido em sua turnê anterior. “Eu vou cansando e aí começo a achar defeito. E eu sinto que aconteceu no ‘De Primeira’ também. Porque quando a coisa nasce ela ainda é um bebê. Ela tem a necessidade de crescer, sabe?”, afirma.

Segundo a artista, ela mesma sentiu a necessidade de levar mais maturidade, mais visceralidade e mais rock ao “Vício Inerente”. “O show necessitava crescer, necessitava ser mais maduro e a gente trouxe essa maturidade com o violão, que era uma coisa que eu tinha dado uma abandonada”, explica. “Fiquei um ano sem tocar violão, que era uma coisa que nunca tinha acontecido desde que eu peguei pela primeira vez. Eu ia a qualquer lugar com o violão nas costas”.

“Também eu estou num momento muito roqueira, escutando rock pra caralho, aí dá vontade de fazer rock. Escutando Black Sabbath. Eu tenho minhas fases, eu amo Ozzy [Osbourne]. Eu sou louca com o Ozzy. Eu falo para a minha preparadora vocal, ela: ‘Você quer cantar igual a quem? ‘, daí eu ‘Igual ao Ozzy’. E ela ‘Meu deus, todo mundo chega aqui e quer cantar igual a Whitney Houston, você quer cantar que nem o Ozzy’. Eu é, ‘quero cantar igual ao Ozzy, eu quero gritar’”, diz rindo.

“Eu gosto muito, sou apaixonada pelo Ozzy, sou louca pelo Ozzy. Um feat internacional: Ozzy, meu sonho”, conta Marina Sena, que nunca foi a um show do vocalista do Black Sabbath. “Quando eu fiquei rica ele não veio aqui mais, não. Eu não tinha dinheiro para ir”.

E no próximo álbum, sem nome divulgado nem data de lançamento exata, Marina afirma que o violão vem forte nas composições e se mostra feliz com o amadurecimento e o atual momento de vida. “Quando eu tinha 18 anos, que comecei a me colocar no mundo como artista, porque artista eu sempre fui, eu queria fazer músicas iguais as que eu estou fazendo agora para esse álbum”, conta ao Lineup. “Eu percebi isso, a cada música que eu fazia ‘Caralho, meu sonho era fazer música assim’”, citando as letras e melodias.

“Eu sou a adulta que eu queria ser quando eu tinha 18 anos. Aí eu percebi que você tem de ter paciência”, afirma a cantora, que no fim de junho parte para a Europa com compromissos marcados em palcos de cidades como Barcelona (26/6), Paris (27/6), Dublin (29/6), Londres (30/6), Madri (6/7) e Cascais (27/7).

O jornalista viajou a convite do João Rock

Marina Sena em show da turnê 'Vício Inerente 2.0' na 21ª edição do festival João Rock, no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto (interior de SP) | Denilson Santos - 8.jun.2024/Divulgação
Marina Sena em show da turnê ‘Vício Inerente 2.0’ na 21ª edição do festival João Rock, no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto (interior de SP) | Denilson Santos – 8.jun.2024/Divulgação