Marina Sena subiu ao palco da Audio, em São Paulo, nesta quinta-feira (14) para o último show da turnê “Vício Inerente”. A cantora mineira de 28 anos é um dos principais nomes da música pop do Brasil e tem transitado entre os principais festivais do país e, inclusive, feito eventos fora do país. Só neste ano, ela participou de festivais como o João Rock e Nômade, além de ter rodado por cidades europeias como Barcelona, Madri, Paris, Dublin, Londres e Lisboa.
Ao longo da tour, a dona de hits como “Ombrim” e “Por Supuesto” apresentou uma performance repaginada de “Vício Inerente”, seu segundo álbum de estúdio, lançado em abril de 2023. A performance “2.0” mesclou canções do “De Primeira”, seu disco de estreia de 2021, com novas coreografias e resgatou o violão, com a sensualidade de seu trabalho.
Segundo a artista, em entrevista ao Portal Lineup no camarim do festival João Rock, em junho, ela mesma sentiu a necessidade de levar mais maturidade, mais visceralidade e mais rock ao “Vício Inerente”. “O show necessitava crescer, necessitava ser mais maduro e a gente trouxe essa maturidade com o violão, que era uma coisa que eu tinha dado uma abandonada”, explica. “Fiquei um ano sem tocar violão, que era uma coisa que nunca tinha acontecido desde que eu peguei pela primeira vez. Eu ia a qualquer lugar com o violão nas costas”.
E no próximo álbum, sem nome divulgado nem data de lançamento exata, Marina afirmou que o violão vem forte nas composições e se mostra feliz com o amadurecimento e o atual momento de vida. “Quando eu tinha 18 anos, que comecei a me colocar no mundo como artista, porque artista eu sempre fui, eu queria fazer músicas iguais as que eu estou fazendo agora para esse álbum”, conta ao Lineup. “Eu percebi isso, a cada música que eu fazia ‘Caralho, meu sonho era fazer música assim’”, citando as letras e melodias.
“Eu sou a adulta que eu queria ser quando eu tinha 18 anos. Aí eu percebi que você tem de ter paciência”, afirma a cantora.