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Planet Hemp encerra João Rock com Seu Jorge, BaianaSystem e spoiler de ‘A Última Ponta’

Banda carioca promoveu festa pela legalização da maconha e celebrou mais de 30 anos de fumaça em Ribeirão Preto

BNegão (esq.), Seu Jorge (centro) e Marcelo D2 em show do Planet Hemp, no festival João Rock, no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto (SP) | 14.jun.2025/Divulgação
BNegão (esq.), Seu Jorge (centro) e Marcelo D2 em show do Planet Hemp, no festival João Rock, no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto (SP) | 14.jun.2025/Divulgação

O Planet Hemp, conhecido como “os maconheiros mais famosos do Brasil”, encerrou a 22ª edição do festival João Rock na madrugada deste domingo (15). A apresentação no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto (SP), foi uma celebração potente da turnê “Baseado em Fatos Reais: 30 Anos de Fumaça”, repleta de participações especiais e o anúncio de um novo “projeto” intitulado “A Última Ponta”.

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A noite foi marcada por encontros musicais significativos. Primeiro, o BaianaSystem, com o guitarrista Roberto Barreto e o vocalista Russo Passapusso, incendiou o palco ao lado do grupo liderado por Marcelo D2 e BNegão para uma versão vigorosa de “Dig Dig Dig (Hempa)”. Esta colaboração já havia sido registrada na gravação do DVD “Baseado em Fatos Reais: 30 Anos de Fumaça”, em julho de 2024.

Mais tarde, foi a vez de Seu Jorge, que havia realizado seu show solo no palco Brasil minutos antes, retornar à cena. O cantor conhecido por sua voz grave subiu ao palco João Rock para uma participação especial, tocando flauta transversal na faixa instrumental “Biruta”, do álbum “Os Cães Ladram Mas a Caravana Não Pára” (1997), e cantando “Nunca Tenha Medo”, do projeto “Jardineiros: A Colheita” (versão expandida do álbum “Jardineiros”, de 2022)

A cenografia do show, com efeitos visuais que remetiam a estufas e aos Jardins Suspensos da Babilônia, complementou a atmosfera psicodélica e provocativa, fiel à identidade da banda. O repertório extenso viajou pelos mais de 30 anos de carreira do Planet Hemp, com clássicos como “Mantenha o Respeito”, “Stab”, “Hip Hop Rio”, “100% Hardcore” e o indispensável hino “Legalize Já”, que transformou a plateia em um coro uníssono pela causa.

Faixas do álbum “Jardineiros”, como a potente “Distopia” e “Jardineiro”, também fizeram parte da apresentação energética, que contou com muitas rodas de mosh e a energia característica dos fãs.

No sábado (14), horas antes de subirem ao palco do João Rock, Marcelo D2 e BNegão marcaram presença na Marcha da Maconha em São Paulo. A participação dos vocalistas no ato reforçou a longa trajetória da banda na luta pela descriminalização e legalização da maconha no Brasil, uma pauta central em suas letras e discursos públicos ao longo de três décadas.

Durante a performance, que fechou o palco João Rock, os artistas ainda convocaram o público a acessar o site aultimaponta.com.br. O Portal Lineup apurou que se trata da turnê de despedida da banda, com mais informações sendo reveladas nesta terça-feira (17).

O festival João Rock 2025 reuniu cerca de 60 mil pessoas e celebrou a música brasileira em seus quatro palcos. O Natiruts, também em sua turnê de despedida “Leve com Você”, fez um show emocionante e defendeu o uso da cannabis medicinal.

O palco Brasil, dedicado à black music, teve shows memoráveis como o de Tony Tornado, aos 95 anos, homenageando Tim Maia, além de Sandra Sá e Baile do Simonal. No palco Aquarela, Zélia Duncan com Paulinho Moska e Vanessa da Mata foram destaques.

O palco Fortalecendo a Cena trouxe nomes como Duquesa e MC Cabelinho, enquanto Rael convidou Rincon Sapiência e FBC para sua apresentação no palco João Rock, mostrando a força e a diversidade da música nacional celebrada pelo evento.

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