Duquesa foi um dos nomes que brilhou no palco Fortalecendo a Cena do festival João Rock, neste sábado (14), em Ribeirão Preto (SP). A rapper baiana, que vem se consolidando como uma das vozes mais potentes da nova geração do hip-hop nacional, entregou uma apresentação cheia de atitude, com rimas afiadas e mensagens de empoderamento.
Desde o lançamento de seu álbum de estreia, “Taurus” (2023), Jeysa Ribeiro, nome de batismo da artista de Feira de Santana, tem conquistado um público fiel e marcado presença em grandes eventos. No João Rock, ela mostrou por que é considerada um dos principais nomes da cena atual, com um show que transitou por diferentes estilos do hip-hop, do rap e trap ao drill.
A performance ao vivo de Duquesa chama a atenção pela habilidade em emendar longos flows de rima com tranquilidade, como no trecho de “Disk P@#$%&!”: “Ele liga no meu iPhone querendo uma noite daquelas/Adora essa vida que eu proporciono e diz que, na cama, eu sou perversa”. Além da destreza nas rimas, a artista também demonstrou talento vocal em love songs como “Só um Flerte”.
Durante a apresentação de “Big D!!!!! Pt. 2”, faixa de “Taurus, Vol. 2”, a rapper interagiu com o público, pedindo para a galera balançar os braços no ritmo da canção, criando um momento de forte conexão. As últimas semanas têm sido intensas para Duquesa, que comemorou seu aniversário de 25 anos com apresentação lotada na Audio, em São Paulo, além de participações no BET Awards, premiação em Los Angeles, e no WME (Women’s Music Event), em São Paulo.
O palco Fortalecendo a Cena, onde Duquesa se apresentou, tem como objetivo dar visibilidade aos novos talentos do rap e do trap nacional. Neste sábado, o espaço também recebeu shows de Yunk Vino, Kayblack, MC Cabelinho e Drik Barbosa, que convidou Budah e Cristal.
O festival João Rock 2025 reuniu cerca de 60 mil pessoas no Parque Permanente de Exposições. No palco João Rock, o principal do evento, o público conferiu apresentações de Natiruts (que defendeu o uso da maconha medicinal), Planet Hemp (que também levantou a bandeira da legalização), BaianaSystem, Nando Reis e Barão Vermelho, entre outros. Rael também fez um show vibrante, convidando Rincon Sapiência e FBC.
O palco Brasil, dedicado à black music, teve shows memoráveis como o de Tony Tornado, que aos 95 anos, comandou um baile black com mensagens contra o racismo, além de Seu Jorge e Sandra Sá. O palco Aquarela promoveu encontros como o de Zélia Duncan com Paulinho Moska, e shows de Vanessa da Mata e Ana Cañas.
