Gilberto Gil anunciou neste sábado (29) sua aposentadoria dos palcos após uma série de shows no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa em 2025. Aparentemente, a despedida do cantor baiano de 82 anos deve ser similar à de Milton Nascimento, que deixou os palcos, mas mantém o trabalho com a música.
Neste ano, Gil levou a turnê “Aquele Abraço” para a Oceania, estreou no Lollapalooza Brasil e fechou o Coala Festival em sua primeira edição em Portugal. Na agenda neste momento, figura apenas um compromisso em Curitiba, em 9 de novembro, ao lado de Aldo Brizzi.
Com mais de 60 anos de carreira, Gilberto Gil é um dos expoentes do tropicalismo e um dos principais nomes da música brasileira, ao lado de nomes como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa e Chico Buarque.
Na discografia, tem dezenas de discos com mistura de ritmos brasileiros, além de influências africanas. Entre os seus maiores sucessos estão clássicos como “Aquele Abraço”, “Palco”, “Andra com Fé”, “Toda Menina Baiana” e “Domingo no Parque”. Com toda essa obra, o aritsta foi laureado com prêmios como Grammy e Grammy Latino.
Nos dois primeiros mandatos de Lula, de 2003 a 2008, Gil foi ministro da Cultura. O cantor tomou posse em 2022 da cadeira de número 20 da Academia Brasileira de Letras, sucedendo acadêmico Murilo Melo Filho, advogado, escritor e um dos grandes jornalistas brasileiros da segunda metade do século 20.