Vocalista Tobias Sammet em show do Avantasia no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique - 4.mai.2025/Divulgação
O Bangers Open Air encerrou sua terceira edição neste domingo (4) com uma sequência arrasadora de shows, firmando o festival como um dos grandes eventos de metal do calendário brasileiro. O Memorial da América Latina foi novamente tomado por uma multidão de fãs prontos para o último dia de música pesada em quatro palcos, com nomes como Avantasia, Kerry King, Blind Guardian e Black Pantera, fechando uma programação que começou na sexta-feira (2).
O grand finale da noite e do festival ficou por conta do Avantasia. O projeto de Tobias Sammet (Edguy), querido do público brasileiro e presente na edição de 2023, entregou uma verdadeira ópera metal no palco Hot Stage. Com múltiplos vocalistas convidados (incluindo Eric Martin do Mr. Big e Jeff Scott Soto), produção visual caprichada e um repertório que mesclou o álbum recente “Here Be Dragons” com os grandes sucessos do grupo, a performance de “Sign of the Cross” selou o encerramento.
Um dos momentos mais aguardados do domingo foi a estreia de Kerry King em carreira solo em palcos brasileiros, no palco Ice Stage. O ex-guitarrista do Slayer,que havia vindo se apresentar no país no Rock in Rio 2019, apresentou seu novo trabalho e não decepcionou quem estava ali para ver o peso raiz. Com uma performance direta e agressiva, King fez a alegria geral ao incluir também muitos clássicos do Slayer, como “Raining Blood” e “Black Magic”, e surpreendeu com uma versão de “Killers”, do Iron Maiden.
Guitarrista Kerry King, ex-Slayer, em show de carreira solo no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 4.mai.2025/Divulgação
Na sequência final do palco Ice, o Blind Guardian, que entrou no lineup em substituição ao Knocked Loose, hipnotizou a plateia com seu power metal épico e temas fantásticos, criando um verdadeiro conto de fadas sonoro. A participação do público nos coros foi intensa durante todo o show. Antes deles, ainda no Ice Stage, os americanos do W.A.S.P. celebraram os 40 anos de seu álbum de estreia homônimo, tocando-o na íntegra, incluindo o hit “I Wanna Be Somebody”.
Abrindo o palco Sun Stage às 12h, o Black Pantera entregou uma performance explosiva e politicamente carregada. O power trio de Uberaba (MG), **formado por Charles Gama (guitarra e vocal), Chaene da Gama (baixo e vocal) e Rodrigo “Pancho” Augusto (bateria)**, representando a potência do underground brasileiro, transformou sua apresentação em um grito coletivo contra o racismo. A energia resultou em mosh pits insanos, incluindo a já tradicional roda só de mulheres, onde a catarse era visível. Reafirmando seu espaço desde a participação no Rock in Rio 2022, o grupo focou no álbum “Perpétuo”, mas não deixou de fora hinos como “Fogo nos Racistas”.
Logo depois, no mesmo palco Sun Stage, os veteranos do Dorsal Atlântica mostraram por que são referência no metal nacional com um set poderoso. Outras bandas brasileiras como Hatefulmurder, Warshipper e The Heathen Scÿthe (todas no palco Waves) trouxeram sangue novo ao festival e mostraram muita competência, conquistando o público com apresentações furiosas.
O palco Waves também foi cenário de um emocionante tributo a Ronnie James Dio. Músicos renomados da cena brasileira, como Nando Fernandes, Yohan Kisser, Luis Mariutti, Felipe Andreoli e Amilcar Cristófaro, reuniram-se para celebrar o legado do icônico vocalista. Dio, que cantou no Rainbow e foi um dos vocalistas do Black Sabbath antes de criar sua banda que levava seu sobrenome, morreu em 2010 aos 67 anos, vítima de um câncer no estômago. Clássicos como “Rainbow in the Dark” e “Holy Diver” foram tocados no tributo.
O domingo ainda contou com o retorno do Kamelot para seu segundo show no festival (substituindo o I Prevail), com participação de Melissa Bonny (Ad Infinitum), e com o gothic/industrial alemão do Lord of the Lost, ambos no palco Hot Stage. O palco Ice Stage recebeu a atmosfera sombria e pioneira do gothic/doom metal do Paradise Lost e o metal sinfônico do Beyond the Black, liderado por Jennifer Haben. Já o palco Sun Stage foi palco para a agressividade do thrash alemão do Destruction, o técnico death metal dos egípcios do Nile, a performance brutal dos poloneses do Vader e o metal progressivo do Haken.
Vocalista Tobias Sammet em show do Avantasia no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique – 4.mai.2025/DivulgaçãoTobias Sammet em show do Avantasia no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique – 4.mai.2025/Divulgação
Avantasia em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique – 4.mai.2025/Divulgação
Tributo a Ronnie James Dio no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique – 4.mai.2025/DivulgaçãoFelipe Andreoli (esq.) e Yohan Kisser fazem tributo a Ronnie James Dio no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique – 4.mai.2025/DivulgaçãoKamelot em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 4.mai.2025/DivulgaçãoBlind Guardian em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rapha Garcia – 4.mai.2025/DivulgaçãoBlackie Lawless, do W.A.S.P., em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique – 4.mai.2025/DivulgaçãoBlackie Lawless e Aquiles Priester, do W.A.S.P., em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Thiago Henrique – 4.mai.2025/DivulgaçãoHansi Kürsch, do Blind Guardian, em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rapha Garcia – 4.mai.2025/DivulgaçãoBlind Guardian em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rogerio Von Kruger – 4.mai.2025/DivulgaçãoBlind Guardian em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rapha Garcia – 4.mai.2025/DivulgaçãoNick Holmes, do Paradise Lost, em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rogerio Von Kruger- 4.mai.2025/DivulgaçãoKyle Sanders (esq.), Phil Demmel, Paul Bostaph, Mark Osegueda e Kerry King em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 4.mai.2025/DivulgaçãoKerry King em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 4.mai.2025/DivulgaçãoMelissa Bonny (Ad Infinitum) faz participação especial no show do Kamelot no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rapha Garcia – 4.mai.2025/DivulgaçãoTommy Karevik, da banda Kamelot, em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rogerio Von Kruger – 4.mai.2025/DivulgaçãoPi Stoffers, da banda Lord of the Lost, em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rapha Garcia – 4.mai.2025/DivulgaçãoChris Harms, da banda Lord of the Lost, em show no Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rapha Garcia – 4.mai.2025/DivulgaçãoBanda sueca Sabaton em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 3.mai.2025/DivulgaçãoAttila Dorn, vocalista do Powerwolf, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rogerio Von Kruger – 3.mai.2025/DivulgaçãoGrupo inglês de heavy metal Saxon em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Rapha Garcia – 3.mai.2025/DivulgaçãoPasi Kauppinen, baixista da banda finlandesa Sonata Arctica, em show no festival Bangers Open Air, no Memorial da América Latina, em São Paulo | Diego Padilha – 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