Uma roda no backstage é formada com toda equipe de Djonga antes de seu show na Audio, em São Paulo, na noite de sábado (9). O rapper mineiro reúne funcionários, amigos e família no estacionamento da casa para agradecer a todos e rezar um “Pai Nosso” antes de subir ao palco.
O artista mineiro de 29 anos é um dos principais nomes do rap atualmente no Brasil e desembarcou na capital paulista com evento da turnê do “Inocente ‘Demotape'”, álbum lançado em outubro do ano passado, que ele define como um manifesto de um processo pessoal de autoconhecimento e de descoberta.
As fotos do trabalho mais recente são divertidades, com Djonga sorrindo e chupando um sorvete, fugindo daquele estereótipo de cara fechada de artistas do gênero. “Inocente”, como o nome pode sugerir, traz uma abordagem mais leve de Djonga em oito faixas inéditas, com uma estética um pouco distinta da que com que os fãs do artistas já estavam acostumados.
E este show também foi diferente. Houve danças com bailarinos, cenários montados e desmontados de acordo com a música, sorvetes e corações no palco. Ele contou com as participações de nomes como Bia Nogueira, Isa Sabino, Laura Sette e Thiago Lisboa, além da dupla Hot & Oreia, durante quase duas horas em que esteve no palco.
O show começa com as oito faixas do novo álbum, como “Da Lua”, “Coração Gelado”, “Depois da Meia-Noite” e “Camarote”, e segue com dois hits “Junho de 94” e “Hat Trick”. No setlist, ainda vem “Leal”, momento em que ele costuma chamar casais ao palco para se declararem, porém desta vez um casal de bailarinos faz uma performance.
Em “Procuro Alguém”, Djonga levou à cena seus dois filhos: Jorge, de 6 anos, e Iolanda, de 4 anos. Iolanda entrou no colo do pai, dormindo. “Ela pediu para participar do show mesmo se tivesse dormindo”, disse o rapper. Já o menino ainda ajudou a entoar o refrão da música que é uma homenagem a sua irmã: “Ioiô ioiô ioiô, Ioiô ioiô ioiô, Ioiô, sinônimo de amor…”
Mas o grito de “Fogo nos racista” é o momento mais esperado do show de Djonga. Ele manda o público na pista abrir um caminho para que ele vá ali, sobre os ombros do segurança, para cantar “Olho de Tigre”.
O show termina com “Bença”, momento em que sua avó Maria abençoa o neto e o público. Muitas vezes ela sobe ao palco, mas desta feita se manteve no camarote, com um terço em mãos, jogando bençãos aos fãs, que a ovacionavam.
– 9.mar.2024/Divulgação
A tour, com início em Belo Horizonte (19/1), cidade natal do artista, já passou por Rio (3/2), Porto Alegre (2/3) e ainda vai a Salvador (26/4) e Curitiba (11/5). Inicialmente o show da capital do Paraná seria em 16 de março, mas foi reagendado por questões de compromissos do cantor.
Em BH e no Rio, o rapper mineiro contou com as participações especiais de nomes como BK’, Filipe Ret e Delacruz.
O projeto conta com alguns feats, como Veigh e o cantor Thiago Lisboa, artista d’A Quadrilha (selo de Djonga), para a faixa “Quanto Tempo”.
“Pra mim é uma experiência incrível navegar por outros mares, ter outras versões de mim mesmo e poder contribuir de alguma forma para esse trabalho incrível. Diferente de tudo que já fiz e tenho certeza que é só o começo de uma parceria gigante entre nós”, afirma Lisboa.
Djonga – turnê ‘Inocente Demotape’
SALVADOR
Quando: 26 de abril
Onde: Concha Acústica (largo do Campo Grande, Salvador, BA)
Quanto: R$ 50 a R$ 140
Mais informações: sympla.com.br
CURITIBA
Quando: 11 de maio
Onde: Live Curitiba (r. Itajubá, 143, Novo Mundo, Curitiba, PR)
Quanto: R$ 80 a R$ 160
Mais informações: diskingressos.com.br
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