Festival ocupou o Memorial da América Latina nos dias 6, 7 e 8 de setembro em um bom encontro da música brasileira
O Planet Hemp levou ao último dia de Coala Festival, neste domingo (8), a empolgação da carreira de três décadas com muitos hits, mensagens de protestos e rodas de bate-cabeça para celebrar os 10 anos de evento, no Memorial da América Latina, em São Paulo. Com o show “Baseado em Fatos Reais: 30 Anos de Fumaça”, os vocalistas Marcelo D2 e BNegão cantaram hits como “Queimando Tudo”, “Legalize Já” e “Mantenha o Respeito”, que, com o perdão do trocadilho, manteve a plateia acesa durante quase uma hora e meia.
O discurso contestador fez com que D2 chamasse a atenção dos fãs para as eleições municipais que se aproximam. “Pablo Marçal não dá, hein, São Paulo”. A fala incendiou o público, que em coro gritou algumas vezes em protesto: “Ei, Marçal, vai tomar no c*'”.
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Antes do grupo carioca, Yago Oproprio apresentou seu rap para as cerca de 14 mil pessoas presentes no domingo. Timbalada e Afrocidade juntos antecederam os rappers com muita percussão e ritmo de Carnaval. Levaram a multidão a pular de um lado para o outro e suar de forma intensa em uma noite de calor na capital paulista ao som de temas da folia.
O domingo foi o dia mais cheio do Coala, que ainda ocupou o Memorial no sábado (7), com Paralamas do Sucesso e Lulu Santos, e na sexta (6), com atrações como Adriana Calcanhotto com Arnaldo Antunes e O Terno, com seu show de despedida. De acordo com a organização, mais de 40 mil pessoas participaram da décima edição ao longo do fim de semana.
