Alok levou uma megraestrutura a Brasília no sábado (20) para celebrar o aniversário da cidade, fundada em 21 de abril de 1960. Com 25 metros de altura, o palco em forma de pirâmide recebeu convidados como Nando Reis, Zeeba e o rapper Hungria. O ex-Titãs, por exemplo, cantou uma versão remixada de “Segundo Sol”.
A produção foi similar à do evento na praia de Copacabana que o DJ montou no Rio. Com um tom mais engraçado, Pedrinha Moraes e Naldinho dos Teclados também entraram na cabine do artista para se apresentar frente às milhares de pessoas. Os dois artistas viralizaram recentemente, o que lhes renderam diversas participações em programas de TV.
O goiano Pedrinha Moraes ficou conhecido pela releitura da música “Scatman”, de Scatman John, com o refrão de “Pi Po Po Po Ro Po”. Já Naldinho dos Teclados, conhecido como o Alok do Maranhão, fez uma releitura no instrumento a “Hear me Now”, gravada com Zeeba.
Na sexta-feira (19), Dia dos Povos Indígenas, Alok lançou o álbum “O Futuro É Ancestral” e no show em Brasília dedicou parte a esse novo trabalhando, com a presença de artistas indígenas de oito etnias yawanawá, huni kuin, kariri xocó, guarani mbyá, xakriabá, guarani-kaiowá, kaingang e guarani nhandewa, que pela primeira vez cantaram juntos ao vivo.
Com constante presença neste território ambiental e de causas indígenas, Alok anunciou ainda uma nova turnê que roda o Brasil a partir de novembro. Com mais de 100 toneladas de equipamentos, segundo a produção, a “Áurea Tour” tem início em novembro deste ano e passa por cidades como Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba e Goiânia. Sem datas divulgadas até o momento, o giro vai contar com outros artistas em cada uma das regiões por onde aportar.
O DJ brasileiro está escalado para a versão nacional do Tomorrowland, em outubro, além de fazer shows em outros festivais pelo mundo como o Lollapalooza em Chicago e em Berlim.