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Linkin Park anuncia shows e volta aos palcos com nova vocalista no lugar de Chester Bennington

Banda americana já fez três apresentações com nova formação nos Estados Unidos e prepara lançamento de álbum

Da esq. para dir, Mike Shinoda, Emily Armstrong e Dave “Phoenix” Farrell em show do Linkin Park no Kia Forum, em Los Angeles, na Califórnia | 11.set.2024/Alive Coverage/Divulgação

Mike Shinoda, Emily Armstrong e Dave “Phoenix” Farrell (esq. p/ dir.) em show do Linkin Park no Kia Forum, em Los Angeles, na Califórnia | 11.set.2024/Alive Coverage/Divulgação

Um dos principais nomes do rock dos anos 2000, o Linkin Park voltou aos palcos em 5 de setembro, em Los Angeles, na Califórnia, mais de sete anos depois do suicídio do vocalista Chester Bennington (1976 – 2017). Nesta ocasião, o grupo apresentou para o mundo Emily Armstrong como substituta dele e anunciou um álbum, “From Zero”, a ser lançado em 15 de novembro.

A apresentação realizada em um estúdio da Warner Bros., com a presença de centenas de fãs, teve transmissão ao vivo na internet. No setlist, clássicos como “Somewhere I Belong”, “Crawling”, “Numb”, “Faint”, “One Step Closer”, “In the End”, entre outros, além do novo single “The Emptiness Machine”, todos com Emily dividindo os vocais com o líder Mike Shinoda (guitarra, teclado e vocal).

Além de Shinoda, compõem o Linkin Park nesta nova fase os antigos membros Brad Delson (guitarra), Joe Hahn (DJ) e Dave “Phoenix” Farrell (baixo). No lugar do baterista Rob Bourdon, entrou Colin Brittain.

Com a nova formação, o grupo californiano já fez outros dois shows, novamente em Los Angeles e outro nesta segunda (16) em Nova York, e já conta com outras quatro datas confirmadas: Hamburgo (22/9), na Alemanha, Londres (24/9), na Inglaterra, Seul (28/9), na Coreia do Sul, e Bogotá (11/11), na Colômbia. Informações sobre ingressos estão no site da banda.

 

Em meio a grande repercussão com o retorno da banda, o Linkin Park já tem que lidar com a primeira crise. Logo após ao primeiro show, uma avalanche de críticas surgiu nas redes sociais devido aos supostos laços da nova vocalista, Emily Armstrong, com o grupo religioso, Igreja da Cientologia, e o apoio dela ao ator do seriado “That ‘70s Show”, Danny Masterson, condenado por estupro no ano passado.

Mais tarde, em um comunicado, Emily disse que fez um “mau julgamento” de Matterson, que não fala mais com ele e não tolera qualquer tipo de “abuso ou violência contra mulheres”.

“Há vários anos, fui convidada a apoiar alguém que eu considerava um amigo em uma audiência no tribunal e fui a uma das primeiras como observadora. Logo depois, percebi que não deveria ter ido. Sempre tento ver o lado bom das pessoas e fiz um mau julgamento dele. Nunca mais falei com ele desde então. Detalhes inimagináveis surgiram e ele foi posteriormente considerado culpado. Para deixar o mais claro possível: eu não tolero abuso ou violência contra mulheres e tenho empatia pelas vítimas desses crimes”, afirmou.

Emily Armstrong em show do Linkin Park no Kia Forum, em Los Angeles, na Califórnia | 11.set.2024/Alive Coverage/Divulgação
Emily Armstrong em show do Linkin Park no Kia Forum, em Los Angeles, na Califórnia | 11.set.2024/Alive Coverage/Divulgação

A cantora de 38 anos, também conhecida pelo trabalho na banda Dead Sara, não mencionou as supostas ligações com a cientologia. O vocalista do The Mars Volta, Cedric Bixler-Zavala, e a esposa dele, Chrissie Carnell-Bixler, se manifestaram contra Emily após ela ser anunciada como nova integrante do Linkin Park.

Segundo a BBC, Cedric compartilhou novamente uma postagem que ele havia escrito no ano passado, na página do Instagram do Dead Sara, questionando: “Seus fãs sabem sobre seu amigo Danny Masterson? Seu amigo estuprador”.

Carnell-Bixler foi uma das várias mulheres que acusaram Masterson de crimes sexuais. Ela e o marido já foram da Igreja da Cientologia. Eles afirmam que já foram perseguidos pelo grupo, bem como outras testemunhas, pelas alegações contra Masterson, que também tem ligações com a religião.

Filho de Chester Bennington, Jaime Bennington também usou as redes sociais para criticar duramente a entrada de Emily Armstrong no Linkin Park. Ele disse que o grupo de nu metal “não a investigou adequadamente”, as ligações dela com a cientologia e atacou Mike Shinoda.

“Você tem apagado discretamente a vida e o legado do meu pai em tempo real durante o mês internacional de prevenção ao suicídio”, escreveu.

Guitarrista Mike Shinoda (esq.) e vocalista Emily Armstrong em show do Linkin Park no Barclays Center de Nova York | 16.set.2024/Reprodução
Guitarrista Mike Shinoda (esq.) e vocalista Emily Armstrong em show do Linkin Park no Barclays Center de Nova York | 16.set.2024/Reprodução