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Mano Brown recebe Edi Rock e Ice Blue para cantar clássico do Racionais no Chic Show; veja

Festival em São Paulo ocupou o Allianz Parque para celebrar 50 anos de um dos principais eventos de black music do país

Mano Brown (esq.), Ice Blue (centro) e Edi Rock, do Racionais MC's, no palco do festival Chic Show - 50 Anos de Black Music, no Allianz Parque, em São Paulo | Jef Delgado - 13.jul.2024/Divulgação
Mano Brown (esq.), Ice Blue (centro) e Edi Rock, do Racionais MC's, no palco do festival Chic Show - 50 Anos de Black Music, no Allianz Parque, em São Paulo | Jef Delgado - 13.jul.2024/Divulgação

Mano Brown foi uma das principais atrações do festival Chic Show – 50 Anos de Black Music, para celebrar cinco décadas do baile com as primeiras edições na década de 1970. O líder do Racionais MC’s subiu ao palco do Allianz Parque, neste sábado (13), acompanhado de sua banda Boogie Naipe, no clima de festa black. O rapper estava “na estica”, com um terno estiloso com estampa xadrez, e cantou ao lado de Lino Krizz canções para balançar o corpo, como “Dance, Dance, Dance”, Gangsta Boogie” e “Louis Lane”, faixas de seu disco solo “Boogie Naipe” (2016). Tanto é que, além de Brown mostrar um swing, em diversos momentos dançarinos entravam em cena para seguir as canções.

Mas, de surpresa, enquanto cantava “Fórmula Mágica da Paz”, um dos clássicos da carreira do Racionais, outros dois integrantes do grupo entraram em cena, Edi Rock e Ice Blue. Para o grupo ficar completo só faltou KL Jay, mas o DJ não pôde comparecer pois também tinha show solo em Belo Horizonte.

O festival no Allianz Parque começou cedo, com Sandra de Sá abrindo os trabalhos. Na sequência veio Rael, Criolo e o americano Jimmy “Bo” Horne. Nos intervalos dos shows, DJ`s animaram o público. Quem fechou o evento foi Lauryn Hill, ao lado de Wyclef Jean, ex-companheiro dos tempos de Fugees, e seus filhos, Zion e YG Marley.

A festa Chic Show teve início nos anos 1970, com grandes eventos na sede do Palmeiras, e é considerada como um dos principais movimentos da noite paulistana, pois lançou artistas e apresentou tendências, tornando-se uma grande celebração da cultura negra e periférica. Por lá, passaram nomes como Tim Maia, Djavan, Gilberto Gil, Jorge Ben Jor e artistas internacionais como James Brown, Zapp, Betty Wright, entre outros.

Homens e mulheres se produziam com seu melhor look, seus melhores cortes de cabelo fazendo com que o evento fosse conhecido como o “tapete vermelho da black music”, em referência a grandes cerimônias como o Oscar.

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