Com lineup 100% brasileiro, o João Rock chegou à sua 21ª edição neste sábado (8) com shows potentes, que fortalecem a música brasileira, e uma mescla de gerações de artistas e de público, que esgotou os 70 mil ingressos disponíveis para o evento no Parque Permanente de Exposições, em Ribeirão Preto (interior de SP).
Foram cerca de 14 horas de música, com quatro palcos e quase 30 atrações musicais, que se apresentaram em um dia ensolarado e uma noite mais fresca, mas que não foi tão gelada como em outros anos de festival. O palco principal intitulado João Rock, na verdade dois, já que para otimizar o tempo de montagem há dois espaços montados lado a lado, teve Marina Sena, Armandinho, Detonautas, Samuel Rosa, Paralamas do Sucesso, CPM 22, Marcelo D2 com Djonga e Um Punhado de Bamba, tributo ao Charlie Brown Jr., além de Pitty & Emicida com o show inédito “Travessia”.
Já o palco Brasil – Lendas Vol. 2 reuniu figuras reverenciadas no cenário brasileiro como Ney Matogrosso, Djavan, 14 Bis e Novos Baianos, com Pepeu Gomes, Baby do Brasil e Paulinho. Eles contrastam com a nova geração presente no cenário Fortalecendo a Cena, com jovens do rap e trap Ebony, Ryu the Runner, Wiu, Teto e Veigh.
Enquanto isso o palco Aquarela traz o elenco feminino: Duda Beat, Marina Lima, Maria Gadú, Negra Li e Tássia Reis ali estiveram.
A lista extensa de bons nomes faz com que os fãs tenham o “problema” de escolher o que ver, já que as apresentações ocorrem simultaneamente nos diferentes espaços. Quem decidiu acompanhar o ex-Skank Samuel Rosa não viu Ney Matogrosso, por exemplo. Quando Marcelo D2 e Djonga misturavam rap com samba ao lado do grupo Um Punhado de Bamba, no palco João Rock, Marina Lima se destacava no Aquarela. Djavan no palco Brasil era oposição ao Charlie Brown Jr. no cenário principal.
VEJA FOTOS DO JOÃO ROCK 2024