Joelma, Ivete, Raça Negra, Corona, Alceu Valença, Red Hot Chili Peppers… Tudo em um setlist só, com uma roupagem diferente, com toques de música eletrônica e mais batidas. O responsável por isso? Alok, que tocou nesta terça (13), último dia de Carnaval, na quarta edição do bloco Latinha Mix, organizado no parque Ibirapuera (zona sul de São Paulo).
O DJ subiu ao trio por volta das 14h30 e comandou a picape por cerca de uma hora e meia em um dia de calor e sol na capital paulista. Para tocar ‘Hear Me Now”, uma de suas principais músicas, recebeu o cantor Zeeba. Alok pedia ao público para levar as mãos pro alto, enquanto recebiam alguns esguichos d’água para amenizar os efeitos da alta temperatura.
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Di Ferrero, vocalista do NX Zero, também se apresentou durante a tarde e foi o responsável por fechar o evento. Ele deu uma pegada roqueira a, por exemplo, “Tu Vens”, de Alceu Valença, e fez uma releitura de “Dona de Mim”, de Iza, “As It Was”, de Harry Styles, e “Tudo que Ela Gosta de Escutar”, do Charlie Brown Jr.
O artista, que esteve no bloco em 2023, falou no camariam com o Portal Lineup sobre a relação que mantém com o Carnaval e como tem inserido o rock na festa. Ele participou do Bonde Pesadão, bloco da Iza que estreou em São Paulo no domingo (11).
“Eu estou fazendo um show no Carnaval, uma coisa que eu nunca fiz. Claro que eu faço um pouco diferente, mas eu faço um show com a banda mesmo, tocando uma porrada, praticamente um show normal. Então, eu acho isso muito interessante. É incrível, que abre um leque de ideias”, afirma.
A dupla de música eletrônica Sofi Tukker, formada pelo americanos Sophie Hawley-Weld e Tucker Halpern, antecedeu os artistas brasileiros sobre o trio e conseguiu manter certa euforia no público com danças, especialmente de Sophie, que subia até nas picapes, e hits nacionais, como “Ela É Top”, do MC Bola. Ao som do funk com versos “ela não anda, ela desfila”, a americana ficou sobre mesa de DJ e movimentou o corpo frente ao público, que cantou em coro.
Além disso, a bateria da escola de Samba Rosas de Ouro fez uma homenagem à cultura carnavalesca paulistana, com sambas e clássicos, com passistas sobre o trio.
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